Saberia dizer das manhãs radiantes
debruçada à janela olhando o horizonte...
Era só sonhos!
E das tardes ensolaradas dentro do meu peito
contando cada hora... cada minuto
entregue a uma preguiçosa espera
E das noites... das madrugadas cheias de lua
com estrelas chovendo em mim
Um vento trazendo de longe um cheiro bom de brisa
que se impregnava em meu corpo
E um sopro fresco do vento
balançando levemente os meus cabelos...
O céu era sempre azul!
Saberia dizer dos pássaros que me acordavam cantando
quando ainda nem havia amanhecido
Só para me verem sorrir!
E dos meus passos firmes por qualquer caminho
por onde eu decidisse seguir
Havia cores de arco-íris vestindo a minha pele
E um perfume de flor menina atraindo as borboletas
Tudo era tão belo... e parecia tão real...
Saberia dizer da minha felicidade
por não me sentir tão só
Estava cheia de mim...
Saberia dizer...
e só de l embrar ... já me sinto feliz...
regina ragazzi
É bom amanhecer
ResponderExcluircom um poema desse
cheio de si
se sentindo feliz
a noite foi longa
e repleta de lua
poemas e muito café
mas no fim o poema
vale a pena.
Este poema são lembranças
dos momentos vividos
refletidos em interrogação
e o encontro com a própria
solidão
Obrigado pelo poema
Luiz Alfredo - poeta
Amiga Regina, qualquer pessoa com um pouco de sensibilidade poética há de sentir-se feliz ao ler os lindos versos deste poema tão doce.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma linda tarde.
Amei teu poema.Essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.Beijos
ResponderExcluirGostei demais deste poema, muito pra cima, e ainda assim, artisticamente bem elaboarado.
ResponderExcluirVou-t mandar um agor, eu sou muito plural, geminiano, entende
A COR IMPUREZA
Francisco Miguel de Moura
se fecho os meus olhos
vejo o que não vejo.
se abro os ouvidos,
na pele me alevantam
todos os cabelos.
se apanho uma flor
do mato, no chão,
onde o meu espírito?
meu mimo era ilusão,
ó minha cor pureza,
o mundo se fecha
na imaginação.
Abraço amigo
chico miguel de moura
os céus não se levantam,