estar aqui
entre os pinheiros apinhados de verde,
dracenas, cicas, véus de noiva e leques.
o asfalto liso ,
um pare invertido.
esse frio de um inverno quase europeu,
que luto pra não gelar minh'alma.
sonho a quentura do abraço infinito,
do amor sem freios e beijos de língua depois ou até quem sabe, os cem anos.
as mudanças acontecem num repente;
a gente só precisa acostumar os olhos a se enxergar ali, inserido na nova paisagem.
se ver pintado no quadro da parede onde uma porta destrancada pode te levar a uma nova acolhida.
aquelas ondas ficaram prá trás, mas os azuis, esses viajam sempre comigo( apesar dos cinzas e das cinzas ( nossa de cada dia)).
a janela de vidro, bem grande, está fechada
mas eu até passo por ela se , de repente houver nova caminhada ...
agora ainda é cedo prá pegar de novo a estrada.
esse aconchego aqui, de mil cores me ganhou
e o pássaro pousado num galho de árvore me chama a todo instante prá ouvir seu canto...
regina ragazzi
Creio que este ano ainda não a tinha visitado (também tem publicado muito puco). Mas fiquei encantado com o que li.
ResponderExcluirE este poema é soberbo, é de uma beleza lírica notável. Os meus aplausos para o seu talento.
Continuação de boa semana, amiga Regina.
Um beijo.
Boa noite, querida Regina!
ResponderExcluirO azul encanta nossos dias frios. Tira o gelo do nosso ser e aquece o 💙.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Que belo poema, Regina! Essa contemplação de fora para dentro deixa evidente a beleza da vida em possiveis e novos rumos.! Bravos!!! É muito bom te ler! Beijinhos
ResponderExcluirBom te conhecer Regina. Muito bom gosto na sua página e linda poesia. Gostei. Te vou seguir com com carinho.
ResponderExcluirAh! O canto de um pássaro nos chamando, é irresistível...
Palavras profundas e sentidas num belíssimo poema.
ResponderExcluirAs mudanças surgem sim de repente, depois, há que encontrar forças para seguir em frente.
Beijinhos