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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Solitária



Permaneceu ali.
por muito tempo,
naquele cubículo imundo
privado de tudo,
vivendo uma vida sub-humana,
vida animal.

Nada sabia do que se passava lá fora
Todas as portas se fecharam
Seu mundo era só escuridão
Virou trapo.

Pensar já não conseguia,
tinha delírios,
acessos de loucura
Sentiu medo.

Olhava suas mãos
ainda manchadas de sangue
Pedia perdão

Seu corpo tremia
Sentia frio,
fome
Não era mais um homem
O que seria então?

regina ragazzi

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