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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E prá não perder o costume ...



A minha preferida.
Vez ou outra eu republico para não cair no esquecimento, não envelhecer
Essa poesia tem uma história real e foi exatamente assim:



Mórbida Felicidade



Abriu-se a cova
e lá estava você.
Não, era pó.
Mas ainda havia o cordão
com o chinelinho pendurado
e pedaços de tecido
da sua camisa.


Eu chorei,
de alegria.


Mórbida felicidade
Mas era tudo que eu tinha
Depois de tanto tempo
poder rever-te.


Queria ter guardado tudo
como lembrança,
mas não me deixaram.
Foi tudo prá dentro de um saco
e levado não sei pra onde.
Você e todos os teus sonhos.
 
regina ragazzi

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