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domingo, 5 de junho de 2011

Poesia Morta



Como são tristes os cortes que fazemos!
Flores ainda jovens arrancadas do jardim
Pinturas frescas borradas em cores rubras
Páginas rasgadas do livro da vida ...

Que mãos são estas que, mesmo trêmulas
Conseguem fazer tanto estrago!??
E que peito é este que aguenta tanta dor?
Os olhos assistem à tudo, marejados
Sem falar da boca que cansada se calou ...

Vida!
Sonhos! Onde se encaixam?
Se há tantos vazios onde nada se repõe...
Ficam ali em escuros imensos, silenciosos
Preferem a solidão ...

Alma!!
Sonhos! Por que sofrer tantas desilusões?
Tudo se perdendo no tempo
Se apagando na memória
Vidas que fenecem cheias de ilusões
Porque não podem fazer parte
 de nenhuma história

regina ragazzi



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