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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Memórias


Envelheceu o tempo
Enferrujou a tela
Descoloriu o azul

Paisagem abandono
Pedaço esquecido
De tantas memórias

Só as águas insistem
Em seu vai e vem silencioso
Choram saudades

Ninguém escuta o seu pranto
A não ser aquele velho banco
Fincado na areia

Ele também chora calado
Remoendo antigas lembranças
Por aquela praia... muitos passos...


Um a um foram se apagando
Não há como segui-los
Voltaram para casa...

Para alcançá-los
É preciso ter um par de asas ...

regina ragazzi


“De vez em quando visto minhas asas e vou ...”

2 comentários:

  1. Regi
    Um poema envolvendo tanta beleza!
    És uma Poeta especializada naquilo a que chamo: "Memória do tempo"!

    Gostei imenso, imenso mesmo!
    Beijoo do ZÉ

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