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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

De quando ...

Saberia dizer das manhãs radiantes
debruçada à janela olhando o horizonte...
 Era só sonhos!
E das tardes ensolaradas dentro do meu peito
contando cada hora... cada minuto
entregue a uma preguiçosa espera
E das noites... das madrugadas cheias de lua
com estrelas chovendo em mim
Um vento trazendo de longe um cheiro bom de brisa
que se impregnava em meu corpo
E um sopro fresco do vento
balançando levemente os meus cabelos...
O céu era sempre azul!

Saberia dizer dos pássaros que me acordavam cantando
quando ainda nem havia amanhecido
Só para me verem sorrir!
E dos meus passos firmes por qualquer caminho
por onde eu decidisse seguir
Havia cores de arco-íris vestindo a minha pele
E um perfume de flor menina atraindo as borboletas
Tudo era tão belo... e parecia tão real...

Saberia dizer da minha felicidade
 por não me sentir tão só
Estava cheia de mim...
Saberia dizer...
e só de l embrar ... já me sinto feliz...

regina ragazzi

4 comentários:

  1. É bom amanhecer
    com um poema desse
    cheio de si
    se sentindo feliz
    a noite foi longa
    e repleta de lua
    poemas e muito café
    mas no fim o poema
    vale a pena.
    Este poema são lembranças
    dos momentos vividos
    refletidos em interrogação
    e o encontro com a própria
    solidão
    Obrigado pelo poema

    Luiz Alfredo - poeta

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  2. Amiga Regina, qualquer pessoa com um pouco de sensibilidade poética há de sentir-se feliz ao ler os lindos versos deste poema tão doce.
    Um abração. Tenhas uma linda tarde.

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  3. Amei teu poema.Essa hesitação prolongada entre o som e o sentido.Beijos

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  4. Gostei demais deste poema, muito pra cima, e ainda assim, artisticamente bem elaboarado.
    Vou-t mandar um agor, eu sou muito plural, geminiano, entende

    A COR IMPUREZA

    Francisco Miguel de Moura

    se fecho os meus olhos
    vejo o que não vejo.

    se abro os ouvidos,
    na pele me alevantam
    todos os cabelos.

    se apanho uma flor
    do mato, no chão,
    onde o meu espírito?

    meu mimo era ilusão,
    ó minha cor pureza,
    o mundo se fecha
    na imaginação.

    Abraço amigo
    chico miguel de moura
    os céus não se levantam,

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Obrigada por ter vindo. Deixe seu comentário. Bj carinhoso