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terça-feira, 22 de maio de 2012

Eu me preciso



Eu me preciso
 
Eu me preciso
Apenas e mais a mim mesma
Porque só me confio.
Quando estou por um fio
É a mim que me fio
E me enfio num buraco qualquer.
Mesmo que seja escuro
Meu medo em minha companhia
É bem menor
 
Eu me preciso
Pra controlar as minhas imprecisas
Horas de insanidade
E mais ainda a minha mórbida  lucidez
Não sei qual mais me alucina
Qual delas guarda as minhas verdades...
 
Ah...não me culpe mundo
Se criei o meu próprio espaço
Não preciso de tanta imensidão
Às vezes me basta um quarto fechado
Um papel,um  lápis..
Só assim eu viajo...
 
Eu me preciso pra cuidar de mim
Ninguém me conhece melhor que eu
Quando eu sou eu...
 
E quando não sou...ah..
Talvez eu me largue...
 
regina ragazzi 

6 comentários:

  1. Sabe, Regina, também sou assim... basta-me um quarto, um papel, um lápis, alguns momentos junto à natureza, e eu fico feliz. Lindo o seu poema!

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  2. Muito lindo!
    Às vezes é difícil nos aceitar assim e conseguirmos ficar só com nossos pensamentos. Mas também quando aprendemos, é muito bom!
    Bjinhos amiga XD

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  3. Lindo.
    Se conhecer é um grande passo para transformações.
    Uma ótima semana.
    Bjs

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  4. Pura subjetividade
    de um ser
    repleta de poesia
    transbordada de si mesmo
    coração que sente a si mesmo
    na chuva
    na rua
    nos campos de lírios brancos
    da lua
    na noite estrelada de vaga-lumes
    gargalhando fagulhas
    a poeta dona de si mesma
    refletindo seus próprios pensamentos
    vai escrevendo poemas
    vai pulsando seu próprio coração
    traçando as linhas dos mapas
    na sua mão
    escrevendo sua própria
    felicidade.

    Luiz Alfredo - poeta

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  5. - estou vindo aqui por dois motivos, saudades e retribuição; quando vejo sua presença no meu blog, sabe! aquela emoção diferente, e a vida segue em frente, são tantos semáforos, tantos desaforos, que às vezes temos que fazer como seu poema, fazer uma viajem dentro de si mesmo, e a coragem de encarar-mos a poesia, não como refúgio mas como artífice, ai sim! nos deparamos com um mundo diferente , um universo onde nos sentimos dono de nós mesmo. Grande Regina, a fazer dos vocábulos enredo que anima. Mario Bróis.

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  6. gostei do texto
    sem duvida nós somos donos de nós mesmos,e cada um de nos gosta de ter o seu proprio espaço

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Obrigada por ter vindo. Deixe seu comentário. Bj carinhoso