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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vento noturno

Vento noturno

O vento noturno,
Aterrorizou a noite com seu urro
Passou veloz, arrastando tudo
Desorientou a noite
Tirou a lua do lugar
E espantou as estrelas

Furioso e enlouquecido,
Arrancou das árvore, sem dó,
Folhas que já pendiam quase mortas
 ...e fez calar todos os bichos.

Foi tudo tão rápido e tão desolador
E aconteceu numa noite muito fria

O vento perdeu a cabeça, o sono, o senso
Torturado vento, sofria de insônia
Após esse rompante de loucura
Se recolheu cansado e arrependido
Aquele vento tão impetuoso
Aos poucos, voltou a ser brisa
 
regina ragazzi

6 comentários:

  1. A vida, nossos amores, são assim né?
    Vento que passa..que muda tudo e depois a gente volta a 'ser' .Beijos querida.

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  2. Uma situação bem parecida com muitas que ocorrem na vida. Bela poesia.
    Tenha um bom fim de semana.
    Beijos.

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  3. Somos brisas, somos temporais, somos furacões, somos seres iguais vivenciando emoções como este vento noturno...Um ótimo final de semana, beijinhos amiga!!!

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  4. Ainda bem que foi um rompante do vento e que já passou, porém, ficaram tuas belas e poéticas palavras!
    Beijos.

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  5. Ah! Vento inesperado que invade a madrugada e meche com a lua e os corações dos apaixonados.

    Abraço

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  6. A brisa que ficou
    foi teu lindo poema
    que começou devastando
    tudo
    depois acalmou
    até meu pobre coração
    devastado
    arruinado por tantos
    amores
    por tantas paixões
    tempestuosas.

    Luiz Alfredo - poeta

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