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segunda-feira, 4 de junho de 2012

À margem...



À margem ...

Nas horas... vaga...
Vagueia  solitária
Perdeu a barca
Não navegou
Ficou só à margem
Não teve coragem
E a barca zarpou...
 

regina ragazzi

2 comentários:

  1. É horrível esta constatação de estarmos à margem esperando por uma barca que já se foi! Teu poema é forte, e dá um nó na garganta... adorei!

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  2. Sinto que a barca
    levou pedaços de sonhos
    esperança de ser feliz
    navegando
    preenchendo o vazio
    do outro lado
    penso que mesmo ficando
    ela continua viajando
    nas asas dos albatrozes
    nos gritos das gaivotas
    na canção do mar
    que vem escrever belos
    poemas nos seu pés
    e os leva para as profundezas...
    Veja poeta o que seus poemas
    e suas maresias fazem comigo.

    Luiz Alfredo - poeta

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