Arisca
Em minha aparente nudez vou enganando a vida
Estou vestida de medos e angústias
Barreiras, escudos que criei e que me protegem
Posso até ser tocada, mas nunca invadida
Sou bicho arisco, me encolho toda quando acuada
Há uma porta invisível em mim que nunca se abre,
só quando eu permito...
Ainda assim tenho feridas que não cicatrizam
Elas ficam em mim como um aviso, um alerta
E se por qualquer motivo eu me arrisco,
elas me sangram,me doem...então eu desisto
E assim aparentemente me dispo
regina ragazzi
Um bicho arrisco
ResponderExcluiratento
olhos abertos
instintos ligados
faro aguçado
guerreira desperta
mas a poesia deixa
o coração escorrer
sangrar as cicatrizes
as palavras derreter
o aço do coração.
Luiz Alfredo - poeta
Limerique
ResponderExcluirEra uma mulher cheia de cicatrizes
Seus modos denotavam dias felizes
Mas tinha segredos
Escondia seus medos
Atuando como as grandes atrizes.