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domingo, 5 de agosto de 2012

Arisca



Arisca

Em minha aparente nudez vou enganando a vida
Estou vestida de medos e angústias

Barreiras, escudos que criei e que me protegem
Posso até ser tocada, mas nunca invadida
Sou bicho arisco, me encolho toda quando acuada


Há uma porta invisível em mim que nunca se abre,
só quando eu permito...
Ainda assim tenho feridas que não cicatrizam
Elas ficam em mim como um aviso, um alerta
E se por qualquer motivo eu me arrisco,
elas me sangram,me doem...então eu desisto
E assim aparentemente me dispo


regina ragazzi

2 comentários:

  1. Um bicho arrisco
    atento
    olhos abertos
    instintos ligados
    faro aguçado
    guerreira desperta
    mas a poesia deixa
    o coração escorrer
    sangrar as cicatrizes
    as palavras derreter
    o aço do coração.

    Luiz Alfredo - poeta

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  2. Limerique

    Era uma mulher cheia de cicatrizes
    Seus modos denotavam dias felizes
    Mas tinha segredos
    Escondia seus medos
    Atuando como as grandes atrizes.

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