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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Leia-me

Leia-me
(republicando)

Leia-me no que não escrevo
Nos vãos em meu peito
Na minh'alma quando adormecida

Leia-me nas entrelinhas da fala
Ou quando minha boca se cala
E lhe esboça o maior sorriso

Leia-me nas minhas ausências
Nos meus silêncios provocativos
Não se atenha aos meus versos inúteis
Sou mais do que minhas mãos rabiscam

Leia-me nas canções que ainda não ouvi
Nos livros que ainda não li
Nos sonhos que ainda não sonhei

Leia-me...
Descubra o que há de ruim e de bom em mim
Mas não me diga, não quero saber
Leia somente e guarde para si
regina ragazzi

3 comentários:

  1. Limerique

    O corpo dela é um livro apenas
    Escrito em letras bem pequenas
    Com texto complexo
    Sobre amor e sexo
    Muitas páginas, na verdade centenas.

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  2. Regina, li e reli esse seu poema várias vezes e sempre senti a mesma coisa: está nele tudo o que gostaríamos de dizer, gritar, esbravejar! E fechar como você fechou: com chave de ouro!
    Certos versos são lindos demais, não há muito o que falar...

    Meu carinho
    Tais

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  3. Eu não vou comentar
    mas numa contradição performativa
    já estou comentando
    o poema é intenso no que diz
    e no que não diz
    no que diz é muito belo
    porque é uma suplica
    um desabafo
    dito em versos com efeito
    e bem feitos
    agora vou me calar
    e vou continuar a conversar
    com meu camaleão

    Luiz Alfredo - poeta

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