Leia-me
(republicando)
Leia-me
no que não escrevo
Nos
vãos em meu peito
Na
minh'alma quando adormecida
Leia-me nas entrelinhas da fala
Ou
quando minha boca se cala
E
lhe esboça o maior sorriso
Leia-me nas minhas ausências
Nos
meus silêncios provocativos
Não
se atenha aos meus versos inúteis
Sou
mais do que minhas mãos rabiscam
Leia-me nas canções que ainda não ouvi
Nos
livros que ainda não li
Nos
sonhos que ainda não sonhei
Leia-me...
Descubra
o que há de ruim e de bom em mim
Mas
não me diga, não quero saber
Leia
somente e guarde para si
regina ragazzi
Limerique
ResponderExcluirO corpo dela é um livro apenas
Escrito em letras bem pequenas
Com texto complexo
Sobre amor e sexo
Muitas páginas, na verdade centenas.
Regina, li e reli esse seu poema várias vezes e sempre senti a mesma coisa: está nele tudo o que gostaríamos de dizer, gritar, esbravejar! E fechar como você fechou: com chave de ouro!
ResponderExcluirCertos versos são lindos demais, não há muito o que falar...
Meu carinho
Tais
Eu não vou comentar
ResponderExcluirmas numa contradição performativa
já estou comentando
o poema é intenso no que diz
e no que não diz
no que diz é muito belo
porque é uma suplica
um desabafo
dito em versos com efeito
e bem feitos
agora vou me calar
e vou continuar a conversar
com meu camaleão
Luiz Alfredo - poeta