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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Noturno


Faltava sol àquele olhar
Faltava riso
Subir no pé de manga
Nadar no rio
Deitar na terra
Conversar com os bichos
Faltava ser “de novo” menino

Aquele olhar caiu no abismo...

regina ragazzi

5 comentários:

  1. Limerique

    Era uma vez um olhar cristalino
    Que luzia no semblante do menino
    Mas nada sempre dura
    Então a certa altura
    Ao abismo conduziu-lhe o destino.

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  2. Oi, Regina, boa noite!!
    Belíssimo poema! Muitas vezes, o que falta não pode ser contado... Mas, algumas vezes, é tão pouco! Quão noturna, quão soturna perspectiva é sequer a possibilidade de deixar de ser de novo menino! Que as tristezas tentem nos envelhecer a alma como o tempo faz com o corpo, não negamos! Mas, muito ao contrário do tempo, elas só conseguem seu intento se o permitimos... Nunca falte sol, nem risos, nem rios, nem mangas, nem terra... A maior virtude da vida é faz~e-la resplandecer.
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello

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  3. Regina: Nesse noturno apser de ser lindo faltava tudo.
    Beijos
    Santa Cruz

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  4. Mesmo que a dura realidade da vida exista em nós, nunca podemos deixar de sonhar e de ser criança. Belo poema Regina. Uma boa quinta feira prá ti, beijinhos amiga!!

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Obrigada por ter vindo. Deixe seu comentário. Bj carinhoso