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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Que saudade!!!!!!

 
 
Acordei cheia de saudades...Deve ser esse tempo nublado e esse silêncio de manhã cedinho...(republicando)
Seis da manhã. Desperto. O quarto ainda às escuras.
Abro a janela... claridade, cheiro de mato, canto de pássaros...
Fico ali, debruçada, olhando a paisagem.
O jardim, o lago, o caminho de eucaliptos, a ponte... mais distante
a estrada.
Flores de maracujá, bananas no cacho, limoeiros, jabuticabeiras, laranjais, e mais e mais... O pé de manga cheiroso, que delícia!
Ali também já se plantou mandioca, milho e até feijão.
Seguindo...
Os cavalos do vizinho no pasto. Cachorros correndo, brincando e latindo quebrando o silêncio, alegrando a manhã.
Flores... de todo o jeito, de todas a cores e perfumes.
Muitas folhagens.
Uma parada...
Vou à cozinha. Água no fogo... café quentinho, mesa posta, o jornal...
Ligo o rádio. Não! rs
Vou à cozinha. Ligo o rádio. Água no fogo... café quentinho, mesa posta, o jornal...
Mais uma olhada...
A rede adormecida no quiosque rodeada de flores, umas no chão, outras suspensas.
Bem perto, meu pé de manacá da serra. Flores brancas, rosas e roxas (tão lindo!), tantos botões se abrindo.
Rosas, hibiscos, hortências, lírios,... um canteiro só de maria- sem –vergonha vermelho, claro... rs
Orquídeas presas às árvores...
Tantas mais, todas plantadas por mim.Um lindo jardim. Cuido com carinho de cada uma. delas.
Depois do café...
Uma longa caminhada na estrada de chão batido. O bom dia a algum vizinho também madrugador. Vez ou outra passa um carro, uma moto, uma carroça, um cavalo...bois para todo lado, cercados.. Casas que ainda não acordaram...
De volta a casa...
Um banho, um descanso. Não por muito tempo.
Hora do almoço.As panelas me aguardam. Ali tudo ficava mais gostoso, mesmo que fosse só um arroz com feijão.
Uma cerveja, um tira-gosto, muito papo, muitas risadas.
Pudim de leite condensado
Preguiça generalizada.
Um cochilo na rede
Entardecendo...
Bolo no forno.
Na cadeira da varanda, ou sentada no chão encostada à parede, concentrada na leitura.
Bom, nem tanto assim... de vez em quando, perco meus olhos em algum lugar. Às vezes só pensando. Um bom lugar para fazer reflexões.
Fico ali por horas, numa paz tão grande.
Anoitece...
Hora de partir...
Despedindo do jardim, da casa, do meu paraíso...
Um lugar tão simples, tão aconchegante, tão belo.
Portões se fecham.
E lá vou eu para cidade...
 
regina ragazzi

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Limerique

    Pelo bucolismo arrebatada
    A poeta já não pensa em nada
    Em versos registra
    O que está à vista
    E eterniza a bela estrada.

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