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domingo, 13 de janeiro de 2013

Voo rasante...

Voo rasante...

Por ora
Apraz-me um voo rasante
Redescobrir os azuis
Sentir cheiro de flor
Tocar de leve um lugar de pouso
Saborear o vento
Reaprender a voar...devagar
Sou pássaro ainda sem rumo
Mas sonho infinito...

regina ragazzi

4 comentários:

  1. Limerique

    Era um tal Fernão Capelo Gaivota
    Que não temia ser alvo de chacota
    Voava até o infinito
    Para além do escrito
    Sabia que não respeitava sua quota.

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  2. Ah... Fernão Capelo Gaivota!!! Que linda lembrança poeta...Voar como ele seria perfeito à todo poeta né? Obrigada. Muito lindo seu limerique

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  3. Dissolver as asas no infinito
    no azul do céu
    e saber que ainda é pássaro
    equilibrar o corpo no ar
    plainar riscas amerissar...
    não saber o rumo
    a eternidade não pode ser
    demarcada
    ela não tem limite
    isto deixa alguns pássaros
    atordoados
    os que precisam mergulhar
    para comer
    os que deixaram seus ninhos
    nos penhascos
    são como uvas no cacho
    ainda não se tornou vinho
    ainda não se embriagou.

    Luiz Alfredo - poeta

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  4. Belo vôo de liberdade...Lindo! Bjinhos.

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Obrigada por ter vindo. Deixe seu comentário. Bj carinhoso