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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em devaneio


Meia luz ao fim do dia
Improvisada lamparina
Iluminando o caminho
Por onde vou...

Pequeno raio de sol
Único em meu jardim
Perfume dourado de flor
Só ele tem cor...


Ah... sonho meu!
Me deixa ser beijada
Por essa brisa que passa
Esta noite estou só...

Daqui a pouco amanhece
E este meu desejo adormece
Junto com a noite que se vai

Então não haverá mais o sonho
Nem o beijo ... nem a brisa
Sequer terá havido
a luz de uma lamparina

Haverá  apenas uma flor amarela
Plantada no meu jardim
E um sol tão distante, lá  longe
Quanto está este sonho de mim

regina ragazzi

3 comentários:

  1. Belo poema, Regina. Pena que os sonhos em alguns momentos se fazem surdos para nossos pedidos. Mas quando acontece é perfeito!

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  2. Muito bonito Regina! bom conhecer seu blog e seus escritos voltarei mais vezes, bjs e bom resto de semana!

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  3. Regina, que bom que apreciou meus poemas. Agradeço por sua percepção e sensibilidade. Realmente o amor, a saudade, a perda, são ingredientes que gritam nas palavras. É um modo de expurgar a dor e tentar prosseguir. É um processo de cura, lenta, mas possível.

    Sempre valiosa sua visita e opinião. Apareça sempre!

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