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sábado, 26 de janeiro de 2013

De outra manhã...


De outra manhã...

Não há vento na manhã que se anuncia
Apenas uma brisa suave
que vai desvestindo o céu
do manto cinza que o encobria

Da minha janela, eu vejo...
e na mesma medida,
no mesmo tempo
(sem pressa ... lentamente)
vou bebendo todos os azuis
que vão surgindo...

Tão doce a manhã
que me embriaga de infinito!
Ela nasce com uma nova cor
(O azul de ontem não é o mesmo de hoje)
Nem eu sou...
(Falo desta manhã que nasceu agora em mim)

regina ragazzi

3 comentários:

  1. Limerique

    Era um dia assim bem de manhã
    Desvelando primavera bem louçã
    Azul empurrava o cinzento
    Das nuvens e do pensamento
    Tal beleza fazia da poeta sua fã.

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  2. Belo! Que tenhas muitas manhãs assim que lindamente te inspiram.

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